sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Podes Fugir mas não Te Podes Esconder


É verdade. O hóspede voltou. Tem sede, é diferente, e é mau.

Faço 40 daqui a pouco. Já mereço outro fado que não este.

Cansado, abusado, enxovalhado, martirizado, muito muito sacrificado. Não há religião onde alguém pague tanto, lute tanto, sobreviva tanto, dê o peito tanto. Por mim e por todo o universo, não podem haver pecados tão maus em que se tenha de pagar de modo tão perverso. 2 anos já disto e mais se afiguram.

Pára-quedas ou avião, quanto será que as minhas forças duram.


terça-feira, 30 de junho de 2009

Vou

Vou ver o pôr do sol as vezes que puder
Apanhar todos os aviões e ir, ir, ir

Vou esbanjar todo o meu charme numa mulher

Irritar, sorrir, gritar, amar, sentir
Vou ver o mundo com olhos de criança sempre que puder

Insonia

De vez em quando dá-me pra insonias. Eu bem sei as razões para tal. Horários sempre a trocar, não querer deixar de fazer e ver as coisas, e sobretudo não gostar de adormecer (também não gosto de acordar, daí a minha rabujice nessas alturas).

Não gosto de adormecer porque é tempo perdido da vida. (esta razão é muito secundária face à outra pois há número muito limitado de coisas que podes fazer enquanto os outros dormem e ao mesmo tempo divertir-te a faze-las).

Não gosto de adormecer porque tenho pânico de morrer. Sim, pânico. Não é de agora com estas doenças de merda que tenho, é desde criança.

Não gosto da sensação que posso não vir a acordar. Daí o absolutamente não querer anestesias gerais em operações.

Quem acredita em algo tem sempre uma almofada de confiança, quem como eu em nada acredita a não ser nas pessoas, saber que podes não acordar é terrível. Vezes haviam em criança em que pensava nisso e ia vomitar de tanto medo sentir.

Com o tempo e a idade aprende-se não a dominar os medos, mas a domesticá-los e a ter truques para os esquecer. É o que faço. Mas quando estou mesmo doente pouca coisa resulta, sobretudo no pior que me pode acontecer que são as doenças pulmonares.

Fala-se que morrer no sono é uma maneira pacifica de ir embora, mas bolas, para mim não quero isso. Quero saber o que está a acontecer, quero olhar a coisa nos olhos e espernear, lutar, agarrar com tudo o que tenha e sentir que só vou se for arrastado.

Não quero dormir, não quero morrer. Inevitavelmente terei de fazer as duas. Quanto mais tarde melhor, tanto mais que erva daninha dura mais e a noite me encanta de uma maneira tal que o dia não lhe chega aos calcanhares.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Sorrisos



Sinto falta dos meus sorrisos constantes
Têm sido cada vez mais raros
Breves momentos contagiantes
Têm-me saído cada vez mais caros

segunda-feira, 1 de junho de 2009

1 de Junho



"Sou adulto sempre que é preciso para ser criança sempre que posso."

Pedro Duro

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Lágrimas



Compreendo e sinto melhor as coisas logo choro mais e quase sempre gosto.

Ultimamente tenho chorado de angústia, desespero, dor, raiva, quase nunca de alegria ou emoção.

Estou cheio de drogas no corpo todo.

Estes medicamentos que me dão torturam-me, doem-me, ardem, custam-me, violam-me.

Adoro a ciência e medicina pelas inúmeras vezes que me salvaram a vida.

Odeio-as pelo sofrimento que me causam.

Apetece-me chorar.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Acreditar



Não acredito em religiões pois não me conseguem explicar porque são todas intrinsecamente iguais, faliveis, corruptas, xenofobas e se deixam ser argumento para genocidios em nome de um poder superior, tendo como santos pessoas banais que por exemplo apenas andaram nas guerras das cruzadas.

Não acredito no metafisico onde tudo te acontece por uma razão e tudo está planeado, pois não me conseguem explicar a razão de crianças de 4 anos terem cancro, ou pessoas boas e com vidas saudáveis morram de repente.

Só acredito nas pessoas, no poder que têm de alterar o ser presente e na ciência.

As religiões e as espiritualidades dão muito conforto às pessoas pois explicam-lhes o futuro e dão-lhes uma bóia a que se agarrarem, mesmo que baseando-se em fundamentos contraditórios. Está provado que as pessoas espirituais e religiosas vivem mais anos pois são menos ansiosas dado esta segurança que sentem relativo a protecção e futuro.

É muito mais dificil não acreditar em nada a não ser no mais falível dos factores, o ser humano.

Curiosamente não troco a incerteza das acções das pessoas e do futuro final por nada.

Acabo sempre por valorizar muito mais o presente.

Bem vistas as coisas só temos realmente "o agora".

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Febres



Por causa de umas febres manhosas nao tive alta hoje.

Por causa de uns movimentos de anca, Elvis the Pelvis incendiava o mundo.

Há um bocadinho em cada homem que desejava ser o Elvis que causava febres às mocitas.

Eu? Tem dias que sou o Elvis...

domingo, 17 de maio de 2009

Presente



Há todo um futuro que nos impele.

Há todo um passado que nos molda.

Um possível fim




Quando fui picado com a injecção de quimioterapia dia 12 de Maio pelas 00h05 apercebi-me que este poderia vir a ser o último acto de quimioterapia da minha vida.

Mesmo que não o seja e haja reincidência (e há bastantes), chega-me uma possibilidade. Tal como me chegou uma possibilidade de sobrevivência. Tal como me chega uma possibilidade de felicidade.

Resolvi "imortalizar" o momento e captar as enfermeiras que tanto me ajudam.

A vida é isto, uma míriade de possibilidades.

Temos de ter coragem para as reconhecer e agarrar.

Temos de arriscar e acreditar.

Tudo o que precisamos é de uma possibilidade, por muito impossível que a mesma possa ser.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Joelhos Esfolados

Momento Rocky: boxeaur treina intensamente e no fim da subida de uma longa escadaria em Filadélfia levanta os braços e grita rejubilando não com uma vitória no ringue mas com a conquista de si próprio no treino.

Ontem joguei à bola de novo passado quase 1 ano.

Resultado:
- 2 joelhos esfolados
- quedas, trapalhices e bolas perdidas
- cansaço (menor que o esperado)
- 1 assistência para golo
- 1 GOLO MARCADO
- 1 sorriso lacrimejado

Mais que um golo, mais que uma vitória pessoal, mais que um regresso, mais que muita coisa na vida. Não celebramos os nossos golos tão bem como deveriamos.

Há rituais e rotinas que fazem muito bem à vida.

Quero mais momentos destes na minha vida.

O sabor deste estará para sempre marcado em mim.

Momento Pedro: ao marcar o golo dá um berro superior a todos os ouvidos nessa noite no campo, levanta os braços e olha para baixo e para dentro. O resto do jogo já não lhe interessaria.

domingo, 29 de março de 2009

Isto custa e é difícil...

... para mim
... para quem gosta de mim
... para quem cuida de mim
... para quem trata de mim
... para quem está de fora

Exactamente por esta ordem.

Seria tudo bem mais fácil se o pudesse fazer sozinho.

Não o é possível.

Raios partam a sensação de impotência que isto gera.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Tempo

Como o tempo vale mais que o vil metal só o tenho para:

- pessoas que goste ou venha a gostar
- ser sincero directo e honesto (como os velhos e as crianças)
- acreditar, aproveitar, aprender
- ver o lado da solução e desprezar o problema
- achar a oportunidade na dificuldade
- um fechar de olhos
- um pastel de nata
- as pequenas coisas da vida
- ser feliz (a saúde não é tão importante como a fazem)

A vida só é curta quando é boa...

segunda-feira, 9 de março de 2009

Uma noite destas

Uma noite destas vou ter uma noite destas da música e ai de quem se puser no caminho...

Sinto-a a vir e pode não ser o fisicamente mais indicado, é seguramente o psicologicamente mais necessário.

Já sinto o formigueiro, a antecipação, o brilho nos olhos, o barulho das luzes...

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Moça Nova

Tenho uma teoria.

Ah e tal os brasileiros criam musicas muito boas e estilos diferentes como a Bossanova. Incorrecto!!!!

Eles esforçam-se é para sacar gajas (espertos....).

Se virmos bem eles querem é uma Moça Nova, mas como ficava mal dizer assim tão frontalmente (anos 50) e como afinal eram poetas pensaram:

"Vamos lá a criar um estilo que rime com Moça Nova, mas não queira dizer nada. Ei, meu chapa, que tal Bossanova? Assim nós sabemos o que queremos e o resto do mundo fica maravilhado com um estilo novo. É isso aí!!!!"

Assim sendo, e como grande poster do estilo "Moça Nova / Bossanova" aqui temos o Garota de Ipanema.

A letra (e temos legendas) não engana. Eles querem é gaijas, e boas ainda por cima.

Que inveja do descaramento e da categoria do disfarce destes brasileiros....


sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Bomba Relógio

Temos um relógio interno
Contador dos nossos minutos sem pudor

Um dia ameaça parar
Conseguimos evitar

Até ao dia que finalmente...

E se o relógio fosse uma bomba
Em que não soubessemos o comprimento do pavio
Apenas sabemos que já o acenderam

Sopramos sopramos sem parar
Sem conseguir apagar

Olhamo-nos no espelho, cansados
Com medo, irados

O que fazer? Merda, o que fazer?

Continuar a soprar?
Abrir a porta sentir a vida e aceitar?

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Cura

Quando a cura é um processo de tortura
Quando o tratamento causa sofrimento
Quando os dias raramente nos dão alegrias

O que fazer senão sofrer?
Aguentar até passar
Deixar queimar até curar

Dia de chuva



Adoro um bom dia de chuva
Ficar na cama mais tempo a ouvi-la cair nos estores
Senti-la bater nos vidros enquanto vejo um filme enroscado no sofá
Ligar a lareira sem ser preciso pois está menos frio
Namorar nos recantos onde não chove
Chapinhar nas poças
Chegar a casa ensopado e trocar de roupa
Gosto de chuva de verão e de inverno
Saudades das molhas que apanhava no futebol (a ver no estádio ou a jogar)
A chuva limpa, suja, renova
Sendo lágrimas das nunvens, a chuva é sempre uma catarse que quando acaba nos faz sentir melhor
Gosto do seu chorar...

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Dor

Dor,

Quando és demais apetece-me amontoar-te em folhas A4, colocar numa caixa, enviar ao Pai Natal para que as distribua por quem te merece.

Não o faço.

Porque quem te merece não tem força para te aguentar.

Cerro os dentes, choro de raiva e mágoa e digo-te "Anda cá ter comigo."

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

O que faz toda a diferença

Só quem conhece os ferros torcidos dos pacotes de soro e medicamentos que aparecem no anuncio, seja do ponto de vista de paciente ou amigo, sabe o que este spot quer dizer...

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Momentos



Na passsada 6a feira alem do meu irmão fazer anos, é aniversario do falecimento do meu pai (triste sina esta do meu irmão).

Enquanto foi vivo passámos muitos e bons momentos neste antigo estádio na bancada do leão, onde se criou a minha ligação ao clube, mas se fortaleceu a ligação ao meu pai pois aqueles momentos não eram apenas de clubismo, mas de amor, partilha, amizade, zanga, enfim, de relacionamento.

Longe de mim de pensar no meu pai apenas num factor clubistico, mas foram bons aqueles longos e afinal de contas tão breves momentos.

Dureza

Há momentos duros
Que nada têm de puros
São pura e simplesmente obscuros
Porra, são duros

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Homeopatia

Vi num filme uma cena de engate onde o respectivo rapazola recomendava à moça tratamentos de homeopatia. E porquê?

"Homeopatia são homens em pequenas doses..."

Há várias formas de entender isto (umas mais cómicas que outras), mas escolho fazê-lo sob a forma de períodos de 15/30 min.

Por isso babes, tendes meu contacto... ;) ehehehe

Já diz o célebre provérbio homeopático:
"Juro que com homeopatia te curo, o meu nome é Pedro Duro"...

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Paris

Além do filme, deixo a recomendação desta música, faz todo o sentido...



Hold them close
Petals of a rose
Thorns as well
Friends and foes
Have no fear

Seize the day
I don't mind whatever happens
I don't care whatever happens

Let them burn
Things of cotton
Admire the fire
Things undone
There's applause
There'll be encores
You are sincere
That's what we are
Have no fear

Seize the day
I don't mind whatever happens
I don't care whatever happens

"inhos"

As mentiras que nos contamos com os "inhos" nas palavas:

"Ajudas-me aqui um bocadinho aqui neste trabalho?"
(fazes esta porra a meias comigo?)

"Vai um outdoorzinho?"
(vamos andar de moto4 ou fazer rappel até não conseguir mais?)

"Vamos beber um copinho?"
(vamos beber a noite toda até um de nósn cair para o lado?)

"Vamos beber um cafezinho?"
(Quero cantar-te a canção do bandido a ver se cais)

"Vai um jantarinho a 2 lá em casa?"
(bem esta é fácil de vocês adivinharem...)

E assim por diante...

domingo, 30 de novembro de 2008

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Sonhos

Há sonhos que desejava não os ter
É duro acordar e passar o dia a chorar

O (sub)consciente entala-me sempre
Passamos a vida e compreendemos o que (não)fizemos

Somos impotentes no final do dia
Não podemos voltar atrás

Há dias
Há sonhos

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Sentir

Gosto de sentir

Prazer ou até dor
Gosto ou desgosto
Euforia e tristeza
A música e o silêncio

Não gosto de dormência
Da sua sensação de ausência

Sentir faz-me viver

Conflito

Tenho sono
Não gosto de ir dormir
Mas sabe bem
Eterno conflito

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Selvagem

Usei esta música para fazer a minha entrada numa apresentação na universidade onde o tema era rotas de vendedores e acho que ninguém se esqueceu.



E a minha pergunta é, quando é que realmente se deixaram ser selvagens e simplesmente se deixaram ir sem pensar?....

Pensamentos

Este post, em vez de pensamentos bonitos e artísticos que tenho tido, tem dois pensamentos meus (mesmo de minha autoria) que me têm guiado na vida, e que sendo simples têm sempre mais que lhes diga....

"Sou adulto sempre que necessário, para ser criança sempre que posso"

"Poupo no que posso para gastar no que gosto"

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Mais palavras

Há palavras que nem o silêncio as enche
Porque só a solidão as preenche

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Palavras esquecidas

De noite tive um pensamento para colocar aqui
Dormi e esqueci

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Levem-me

Em boa hora me deram a conhecer esta música pois reflecte o que sinto agora.

Levem-me, daqui, pra qq lado, guiem-me pois não tenho casa, porque quero ver pessoas e ver luz.

Há uma luz que nunca se apaga, a minha. Nunca, nunca. Mas essa luz precisa de sair.


quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Um amigo

Quando se perde um amigo dói
Por quebra de amizade
Por falta de contacto
Por atitudes
Por morte

Quando perco um amigo algo morre em mim

Neste fim de semana morreu o meu 1º amigo do IPO
Não morreu um doente, morreu o meu amigo

Um Senhor, um amor de pessoa, um amigo

Dói

Muito

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

É tarde

É tarde
Gosto que o seja
Há algo de proíbido em ser tarde
Gosto do proíbido
Porque o mesmo só existe nas cabeças das pessoas
Gosto das pessoas
Sobretudo quando é tarde

domingo, 9 de novembro de 2008

Porquê a distância mínima entre

... o fácil e o difícil
... o medo e a coragem
... o bom e o mau
... o passo e o recuo
... o olhar e o fechar de olhos
... o pensar e o não pensar

Porquê?

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Ao meu lado esquerdo

É curioso o quanto somos surpreendidos numa sociedade que se esforça por nos tirar as surpresas da vida, tornado-as banais. Na cama ao meu lado esquerdo entrou uma pessoa com a qual houve imediata sintonia (e não tem a ver com nada das coisas que se pode logo pensar), que tem o dom de saber escrever e dizer sem descrever, ou mesmo mesmo o inverso.

Apanhou-me num instante, e teve a delicadeza de me oferecer o seu pensamento e me deixar publicar:


"Ao meu lado direito... uma força da natureza
Um olhar denso e intenso
Uma postura descontraída
Uma voz ondulante, melodicamente ondulada, coordenada, pausada momentaneamente...
As mãos.. de uma delicadeza bruta, abrupta, de uma agilidade táctil, rara no contexto em questão.
A expressão... harmoniosa no olhar de quem a fixa, densa no verde imenso que a circunda, que o caracteriza, mesmo no vestir.
Escreve. O bastante (??) por gráficos inclusivé, onde insere coordenadas que só o mesmo descodifica.
No rosto, na face, na orelha esquerda, um ponto ínfimo a desmistificar a irreverência contida nos gestos (es)partilhados.
É longo o pensar
é denso o estar
indisolúvel o desejar
imensamente grande, a força
que o move
a cada dia que passa."

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Ciclos...

Ainda pensei num segundo post como resumo de tudo isto que tem passado, mas não vale a pena, há algo que mais me fica na cabeça, que é o ciclo com o "8" à volta do qual tudo isto parece girar, e de resto vocês já sabem a "cassete" toda.

Há algo que me diz que são 8 anos que terminam e uma porta que se abre.

Sinto, do mesmo modo que senti nas urgências do São Francisco Xavier uma segurança que isto é para passar, que em 2000 começou um ciclo que agora finda.

Curiosamente:

- Janeiro 2000 comecei o meu primeiro grande emprego a sério e agora em 2008 estou sem emprego (ainda bem)
- Tenho um pressentimento, que quando fiquei doente fim do ano passado, inicio deste ano me apareceu o linfoma e 8 meses depois tudo se agudizou
- Em 2000 comprei o meu carro que agora muito jeito me deu de novo em que a viagem de inauguração da compra da casa do algarve foi também depois de sabermos de um cancro do meu pai na garganta que o ultrapassou
- Sou uma pessoa do 8 e do 80. O equilibrio destes valores (para onde me dirijo cada vez mais vezes) é 44 que somados dão 8

O que está para trás já não interessa, só para a frente. E o resto é história. E a doença fará parte da história.

P.S. - Ainda hoje li que a esperança de vida média em Portugal é de 78 anos. Faltam-me 44 anos para lá, o que somando os digito dá...

terça-feira, 28 de outubro de 2008