quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Dor

Dor,

Quando és demais apetece-me amontoar-te em folhas A4, colocar numa caixa, enviar ao Pai Natal para que as distribua por quem te merece.

Não o faço.

Porque quem te merece não tem força para te aguentar.

Cerro os dentes, choro de raiva e mágoa e digo-te "Anda cá ter comigo."

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

O que faz toda a diferença

Só quem conhece os ferros torcidos dos pacotes de soro e medicamentos que aparecem no anuncio, seja do ponto de vista de paciente ou amigo, sabe o que este spot quer dizer...

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Momentos



Na passsada 6a feira alem do meu irmão fazer anos, é aniversario do falecimento do meu pai (triste sina esta do meu irmão).

Enquanto foi vivo passámos muitos e bons momentos neste antigo estádio na bancada do leão, onde se criou a minha ligação ao clube, mas se fortaleceu a ligação ao meu pai pois aqueles momentos não eram apenas de clubismo, mas de amor, partilha, amizade, zanga, enfim, de relacionamento.

Longe de mim de pensar no meu pai apenas num factor clubistico, mas foram bons aqueles longos e afinal de contas tão breves momentos.

Dureza

Há momentos duros
Que nada têm de puros
São pura e simplesmente obscuros
Porra, são duros

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Homeopatia

Vi num filme uma cena de engate onde o respectivo rapazola recomendava à moça tratamentos de homeopatia. E porquê?

"Homeopatia são homens em pequenas doses..."

Há várias formas de entender isto (umas mais cómicas que outras), mas escolho fazê-lo sob a forma de períodos de 15/30 min.

Por isso babes, tendes meu contacto... ;) ehehehe

Já diz o célebre provérbio homeopático:
"Juro que com homeopatia te curo, o meu nome é Pedro Duro"...

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Paris

Além do filme, deixo a recomendação desta música, faz todo o sentido...



Hold them close
Petals of a rose
Thorns as well
Friends and foes
Have no fear

Seize the day
I don't mind whatever happens
I don't care whatever happens

Let them burn
Things of cotton
Admire the fire
Things undone
There's applause
There'll be encores
You are sincere
That's what we are
Have no fear

Seize the day
I don't mind whatever happens
I don't care whatever happens

"inhos"

As mentiras que nos contamos com os "inhos" nas palavas:

"Ajudas-me aqui um bocadinho aqui neste trabalho?"
(fazes esta porra a meias comigo?)

"Vai um outdoorzinho?"
(vamos andar de moto4 ou fazer rappel até não conseguir mais?)

"Vamos beber um copinho?"
(vamos beber a noite toda até um de nósn cair para o lado?)

"Vamos beber um cafezinho?"
(Quero cantar-te a canção do bandido a ver se cais)

"Vai um jantarinho a 2 lá em casa?"
(bem esta é fácil de vocês adivinharem...)

E assim por diante...

domingo, 30 de novembro de 2008

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Sonhos

Há sonhos que desejava não os ter
É duro acordar e passar o dia a chorar

O (sub)consciente entala-me sempre
Passamos a vida e compreendemos o que (não)fizemos

Somos impotentes no final do dia
Não podemos voltar atrás

Há dias
Há sonhos

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Sentir

Gosto de sentir

Prazer ou até dor
Gosto ou desgosto
Euforia e tristeza
A música e o silêncio

Não gosto de dormência
Da sua sensação de ausência

Sentir faz-me viver

Conflito

Tenho sono
Não gosto de ir dormir
Mas sabe bem
Eterno conflito

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Selvagem

Usei esta música para fazer a minha entrada numa apresentação na universidade onde o tema era rotas de vendedores e acho que ninguém se esqueceu.



E a minha pergunta é, quando é que realmente se deixaram ser selvagens e simplesmente se deixaram ir sem pensar?....

Pensamentos

Este post, em vez de pensamentos bonitos e artísticos que tenho tido, tem dois pensamentos meus (mesmo de minha autoria) que me têm guiado na vida, e que sendo simples têm sempre mais que lhes diga....

"Sou adulto sempre que necessário, para ser criança sempre que posso"

"Poupo no que posso para gastar no que gosto"

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Mais palavras

Há palavras que nem o silêncio as enche
Porque só a solidão as preenche

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Palavras esquecidas

De noite tive um pensamento para colocar aqui
Dormi e esqueci

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Levem-me

Em boa hora me deram a conhecer esta música pois reflecte o que sinto agora.

Levem-me, daqui, pra qq lado, guiem-me pois não tenho casa, porque quero ver pessoas e ver luz.

Há uma luz que nunca se apaga, a minha. Nunca, nunca. Mas essa luz precisa de sair.


quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Um amigo

Quando se perde um amigo dói
Por quebra de amizade
Por falta de contacto
Por atitudes
Por morte

Quando perco um amigo algo morre em mim

Neste fim de semana morreu o meu 1º amigo do IPO
Não morreu um doente, morreu o meu amigo

Um Senhor, um amor de pessoa, um amigo

Dói

Muito

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

É tarde

É tarde
Gosto que o seja
Há algo de proíbido em ser tarde
Gosto do proíbido
Porque o mesmo só existe nas cabeças das pessoas
Gosto das pessoas
Sobretudo quando é tarde

domingo, 9 de novembro de 2008

Porquê a distância mínima entre

... o fácil e o difícil
... o medo e a coragem
... o bom e o mau
... o passo e o recuo
... o olhar e o fechar de olhos
... o pensar e o não pensar

Porquê?

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Ao meu lado esquerdo

É curioso o quanto somos surpreendidos numa sociedade que se esforça por nos tirar as surpresas da vida, tornado-as banais. Na cama ao meu lado esquerdo entrou uma pessoa com a qual houve imediata sintonia (e não tem a ver com nada das coisas que se pode logo pensar), que tem o dom de saber escrever e dizer sem descrever, ou mesmo mesmo o inverso.

Apanhou-me num instante, e teve a delicadeza de me oferecer o seu pensamento e me deixar publicar:


"Ao meu lado direito... uma força da natureza
Um olhar denso e intenso
Uma postura descontraída
Uma voz ondulante, melodicamente ondulada, coordenada, pausada momentaneamente...
As mãos.. de uma delicadeza bruta, abrupta, de uma agilidade táctil, rara no contexto em questão.
A expressão... harmoniosa no olhar de quem a fixa, densa no verde imenso que a circunda, que o caracteriza, mesmo no vestir.
Escreve. O bastante (??) por gráficos inclusivé, onde insere coordenadas que só o mesmo descodifica.
No rosto, na face, na orelha esquerda, um ponto ínfimo a desmistificar a irreverência contida nos gestos (es)partilhados.
É longo o pensar
é denso o estar
indisolúvel o desejar
imensamente grande, a força
que o move
a cada dia que passa."

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Ciclos...

Ainda pensei num segundo post como resumo de tudo isto que tem passado, mas não vale a pena, há algo que mais me fica na cabeça, que é o ciclo com o "8" à volta do qual tudo isto parece girar, e de resto vocês já sabem a "cassete" toda.

Há algo que me diz que são 8 anos que terminam e uma porta que se abre.

Sinto, do mesmo modo que senti nas urgências do São Francisco Xavier uma segurança que isto é para passar, que em 2000 começou um ciclo que agora finda.

Curiosamente:

- Janeiro 2000 comecei o meu primeiro grande emprego a sério e agora em 2008 estou sem emprego (ainda bem)
- Tenho um pressentimento, que quando fiquei doente fim do ano passado, inicio deste ano me apareceu o linfoma e 8 meses depois tudo se agudizou
- Em 2000 comprei o meu carro que agora muito jeito me deu de novo em que a viagem de inauguração da compra da casa do algarve foi também depois de sabermos de um cancro do meu pai na garganta que o ultrapassou
- Sou uma pessoa do 8 e do 80. O equilibrio destes valores (para onde me dirijo cada vez mais vezes) é 44 que somados dão 8

O que está para trás já não interessa, só para a frente. E o resto é história. E a doença fará parte da história.

P.S. - Ainda hoje li que a esperança de vida média em Portugal é de 78 anos. Faltam-me 44 anos para lá, o que somando os digito dá...

terça-feira, 28 de outubro de 2008